sábado, 30 de agosto de 2008

Efeito positivo do aquecimento global

Olha, eu nem sou um maníaco pervertido, nem nada parecido. Tampouco acredito que o aquecimento global está trazendo benefícios... Mas observem a imagem abaixo:

P.S.: Comecei a fazer tratamento para acne com Isotretinoína (o nome comercial é Roacutan). No início, minhas espinhas podem aumentar em número/tamanho, e meus lábios/mucosa nasal ficarem ressecados. Favor não me ignorarem na rua caso isso aconteça e eu vire um ogro. Grato.

P.P.S.: Notaram que o P.S. ficou maior que o próprio texto do post? Tsc, tsc, tsc...

domingo, 24 de agosto de 2008

E o Tibete?

O mundo acompanhou hoje a cerimônia de encerramento das olimpíadas. Foram 16 dias de muitas medalhas, quebra de recordes e realização de sonhos. Nós, brasileiros, vimos o SUJO E ESTÚPIDO "brilho" terceiro-mundista ser ofuscado pelas grandes (e pequenas, heh) potências, que, ao contrário do nosso Estado, INVESTEM no esporte.

Parágrafo avulso: bem feito para nós, que ficamos estagnados, aceitando passivamente tudo o que acontece nesse país. Acho que "Brasil", em latim, significa "erro". Investimento nos esportes é sim necessário, e afeta sim o desempenho olímpico. Não estou contente com algumas medalhas de bronze; é preocupante um país com dimensões continentais ter tal desempenho, e ainda se sentir orgulhoso. Ah, e o Cielo só ganhou a medalha de ouro porque treinou nos Estados Unidos. Apoio do Brasil? No máximo, apoio moral.

Voltando ao tema: medalhas, recordes, realização de sonhos. Mas, em meio a tudo isso, um "pequeno" detalhe: e o Tibete? Durante os jogos, mal se falou sobre o assunto. Pelo menos em comparação com os períodos precedentes. Parece que a China conseguiu o que queria: sair com uma imagem de país anfitrião, sorridente, avançado. Mas, para isso, o governo não ficou parado. Veja trechos de algumas notícias:

O artista norte-americano James Powderly foi detido em Pequim quando planejava realizar uma apresentação pró-Tibete durante os Jogos Olímpicos, divulgou a organização "Estudantes pelo Tibete Livre" nesta quarta-feira. Cinco blogueiros norte-americanos, auto-intitulados "cidadãos-jornalistas", também foram detidos na capital chinesa porque estavam pedindo a libertação do Tibete (Folha Online, 20/08/2008).

Uma britânica foi presa nesta quinta-feira em Pequim durante uma manifestação em favor do Tibete e condenada a uma pena de dez dias de prisão na China, informou nesta sexta-feira o ministério britânico das Relações Exteriores (Folha Online, 22/08/2008).

As páginas dos ativistas pró-Tibete foram bloqueadas nesta sexta-feira (22) no centro de imprensa dos Jogos Olímpicos de Pequim, no momento em que os sites informavam que tropas chinesas atiraram esta semana contra manifestantes no sudoeste da China (Folha Online, 22/08/2008).

A China é a nova potência mundial. Prega uma falsa igualdade (vide cerimônia de abertura), gasta milhões na realização do evento, emociona bilhões de espectadores. É moderna. O único problema é que a modernidade chinesa vem acompanhada da regressão dos conceitos de "liberdade" e "autonomia".


Dalai Lama, líder do Tibete e inimigo chinês
que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1989.


Existirá um tempo em que valores morais serão considerados como "modernos"? Hoje em dia eles não passam de pura cafonice, conservadorismo. Ser ético e humano é "andar para trás". Acredito com John Gray quando ele diz, em sua obra, "Cachorros de Palha"*: "Há progresso no conhecimento, mas não na ética". O homem não evoluiu nada em termos de lógica política ou valores éticos. A tecnologia, que poderia construir e desenvolver, destrói, elimina, mata (o holocausto judeu foi bem eficiente, graças à tecnologia dos gases letais).

Será que ainda leremos uma manchete que diz: "China garante a autonomia do Tibete"? Provavelmente não, mas não custa nada torcer. Se torcemos no esporte por um país que mal tem investimentos nessa área, gritar "TIBETE LIVRE" é fácil. Se tudo der errado, atacamos a China com algumas Hello Kitty's falsificadas. Ação e reação, simples assim.

* O título do livro, coincidentemente (ou não), é uma referência a um poema de Lao-Tsé, filósofo taoísta. Os cachorros de palha eram reverenciados em rituais chineses, e logo após as cerimônias, quando não eram mais necessários, queimados. Segundo Gray, o mesmo está acontecendo com os humanos: estão sendo eliminados. Vide catástrofes naturais, aquecimento global e escassez de recursos.

sábado, 23 de agosto de 2008

Idiotice "pethsiana"

Eu não poderia deixar de postar aqui essa tirinha. Por que? Porque eu ri durante um mês, no mínimo, quando a vi. Sempre que olhava para ela, eram momentos de pura adrenalina, tentando conter o riso e poder, quem sabe, respirar e continuar vivendo uma vida menos trágica. Ela estava colada no meu fichário, no ano passado. Conclusão? Momentos de pura mongolice comportamental durante as aulas. Não sei nem como passei no vestibular.

Vai ver tudo isso comprove a teoria de que o riso nos faz bem, né? Talvez até gere uma certa discussão em torno do uso de cobaias nas experiências científicas. Seria eu uma linda, fofa, incrivel e humilde cobaia humana? Será que essa tirinha foi implantada pela mídia para possibilitar experiências demoníacas com estudantes de jornalismo?


Por favor, me digam que eu não sou tão mongol, e que vocês riram, nem que seja um pouquinho. Sério. Isso vai fazer eu me sentir melhor. Confesso que já existiram tirinhas que me fizeram rir tanto quanto a que postei, mas essa tem certo valor histórico... Foi a primeira que vi!

No mais, ignorem o nível de besteiras no primeiro (segundo e terceiro) parágrafo (s). Grato.

domingo, 17 de agosto de 2008

Comentários aleatórios

Cansei! Não sei como aguentei até agora viver entre tanta estupidez, tanta falta de caráter, tanta falta de compreensão. No final das contas, eu sempre me dou mal; nada dá certo por completo. Acredito cada vez mais naquela teoria de que o meio influencia as pessoas, etc, etc.

Desse jeito fica mais fácil acreditar que "destino" pode ser facilmente substituído por "castigo". Eu cuspi na cruz? Defequei na pia batismal? Pior que não.

E vamos vivendo. Até, quem sabe, eu ser atingido por um raio, ou talvez tropeçar, cair e morrer com a cabeça no meio-fio.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Braço forte, mão amiga - Parte II

Só para ter um desfecho: a prova foi mais simples do que o esperado, apesar de eu não saber nada da parte de mecânica de automóveis (sim, isso caiu). No mais, vou me apresentar no quartel em setembro, para o teste físico. Levar bermuda, camiseta, essas coisas.

A parte boa é que as chances de eu servir (e todas as outras pessoas que não querem) são mínimas, já que neste ano o número de voluntários está altíssimo, devdo ao aumento do salário de soldado. Passou para um salário mínimo.

Agora é esperar e ver no que dá. Enquanto isso, continuarei vivendo minha vida praticamente sem conflitos.

domingo, 10 de agosto de 2008

Papai Bejani à solta?

Demorou, mas aconteceu. Ainda outro dia eu havia comentado com amigos sobre o fato de o filho da puta e corrupto fofo ex-prefeito da minha cidade (Juiz de Fora), Carlos Alberto Bejani, ainda estar preso. Obviamente eu queria que ele ficasse lá para todo o sempre, e por um momento me bateu um certo orgulho das autoridades mineiras/federais. Quase dei um sorriso.

Mas, como no Brasil nem tudo são flores, foi só eu falar que o queridinho ganhou um habeas corpus. A essa hora ele deve estar bebendo vinho ou champanhe e comendo algo potencialmente caro. Já já ele vai recuperar todos os seus bens, se candidatar a vereador ou deputado, e não ficarei surpreso se ele ganhar.

Bejani (centro) e seus amiguinhos da Polícia Federal
Bejani (centro) e seus amiguinhos da
Polícia Federal (Foto: Folhapress)

Pode ter certeza que muito em breve farei de tudo para mudar essa palhaçada (não, não cometerei um atentado contra o Bejani. Mas vontade não falta).

Meias e cuecas para o papai? Que nada. A moda agora é habeas corpus.


Para saber mais sobre o ocorrido, clique aqui.

sábado, 9 de agosto de 2008

Braço forte, mão amiga

Essas palavras não saem da minha cabeça desde ontem. Por quê? Porque eu continuei no processo de seleção do GLORIOSO exército brasileiro. Minhas esperanças de que a miopia (4 graus em cada olho) me ajudasse a ser dispensado, morreram quando o major (mal-humorado) ignorou o comentário do militar que fez meu exame de vista: “Major, mas são 4 graus!”. A resposta? “E daí? Ele está enxergando. Mande-o tirar a roupa”. Acho que o mínimo para ser dispensado logo de cara era 7 graus.

Até aí tudo bem. O problema é que eles não possuem muitos critérios para dispensar o pessoal (conheço gente que foi dispensada só porque usava óculos, sem nem mesmo fazer exames. O outro, porque chegou atrasado). Para conseguir evitar a burocracia de todo o processo e sair logo, só conhecendo algum militar. Mas vamos ao resumo dos fatos:

O Exame

Situação: cerca de 30 machos de cueca, numa sala com cheiro de aromatizador de ambientes misturado com suor.

Encontrava-me um pouco frustrado na situação acima, dada a minha continuidade no processo. Logo de início você tem que agachar e levantar três vezes, pra ver se o joelho dói, coisa e tal. Em seguida há uma avaliação odontológica e uma medição de pressão (tudo isso em 30s), para logo chegar o momento mais temido: abaixar a cueca. O exame é pra ver se temos hérnia, e pra quem não conhece, ele é assim: você abaixa a cueca, e sopra as costas da sua mão. Depois, você levanta o pênis, e sopra de novo. Um monte de marmanjos fazendo isso na sua frente. A saída foi olhar pra cima (eu mesmo não cheguei a ver meu pênis!). Depois de eu subir a cueca, vi um cidadão (igualmente semi-nu) SORRINDO para mim, e comentando algo com o amigo ao lado. Ignorei. Vai ver eu tenho uma virilidade fora do comum. ¬¬

Depois você vai pra uma outra salinha, menor do que a outra (ainda com os 30 machos fedorentos). Você é medido, pesado, e faz um teste de força num dinamômetro. Você fica com o joelho um pouco flexionado, e puxa a alavanca pra cima (ainda de cueca).

Panorama geral

Fora isso, você faz um teste de lógica, outro de aptidão nas atividades do exército, coisa e tal. Depois uma entrevista, na qual o militar me perguntou “com que arma eu gostaria de atirar”. Fora isso, ele me questionou sobre um possível uso de drogas, já que eu deveria fazer um exame de sangue para entrar no exército.

Resultado? Cheguei 7h, saí 11h40min. E tenho prova na segunda-feira, do NPOR. Ah sim... Ao final também me perguntaram se eu desejava servir (só pra ilustrar, pelo que me parece). Não, eu não quero servir. Mas me desejem boa prova...

PS.: As únicas armas/ferramentas de que preciso são lápis e papel, além de alguma influência. Quero ser jornalista, e acredito que as palavras têm mais força do que qualquer equipe militar... Essas deveriam ser a solução da maioria dos problemas, porém as armas de fogo são mais, uhm... Rápidas e imediatas - além de uma péssima diplomacia.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Início

Finalmente eu criei um blog. Eu estava precisando de um meio de desabafo havia tempo, mas nunca achava um nome que fosse conveniente: nem tão sério, nem tão desleixado. Pensei muito, e todos os esforços de nomenclatura chegavam sempre ao mesmo ponto: numa mediocridade um pouco estranha. Diria que era até mesmo sutil. No fim das contas, parei de tentar inventar e usei meu próprio sobrenome; bem original, né?

O negócio é o seguinte: vou escrever aqui em benefício próprio, para me desestressar e tentar descarregar alguns pensamentos, bons ou ruins. Não espere encontrar aqui um manual para me compreender por completo; não espere também que eu revele ao mundo todos os meus desejos obscuros, atos malignos ou pensamentos repugnantes... É claro que cada post vai mostrar um pouco do meu dia-a-dia, do meu humor, da minha personalidade, das minhas idéias e convicções, mas tudo dentro do limite da discrição.

Não vou ficar enchendo o saco para as pessoas conhecidas lerem, tampouco para elas comentarem. Geralmente isso gera comentários vazios, mal feitos e sem propósito. Sendo assim, vou deixar a coisa fluir naturalmente. Quem quiser comentar, comenta [é claro que eu gostaria de ter leitores, e que eles opinassem sobre alguma identificação pessoal, sugestões, críticas ou coisas do tipo no decorrer do texto (interatividade é bom!)].

Espero que gostem do blog!

"É difícil conviver com as pessoas porque calar é muito difícil".
(F. Nietzsche)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

About

Lucas Peths, 24 anos, jornalista. Pseudo-mal-humorado, feliz por necessidade e conveniência. Prazer!

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